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POESIA MUNDIAL EM PORTUGUÊS

Foto e biografia: https://www.iluminuras.com.br/

 

STEFAN GEORGE

( Alemanha )

 

 

George nasceu em Bingen na Alemanha, em 1868. Viveu em Paris, encontrando-se entre os escritores e artistas que frequentavam os serões das terças-feiras do poeta Stéphane Mallarmé.

Começou a publicar poesia na década de 1890, quando ainda não tinha 30 anos de idade. George fundou e editou a importante revista literária Blätter für die Kunst (Folhas para a arte). Também esteve no centro de um influente círculo literário e académico conhecido como Georgekreis (Círculo de George), que incluía um grande número dos jovens escritores da época (como, por exemplo, Friedrich Gundolf and Ludwig Klages).

Para além de partilhar os seus interesses culturais, o círculo artístico reflectia sobre temas místicos e políticos.

 

REVISTA DA ACADEMIA DE LETRAS DO BRASIL. Ano 3,  No. 6  jul./dez., 2021.          Diretor Flavio R. Kothe.  Brasília, DF: Editora Cajuína/Opção editora, 2021.  146 p.              ISBN 2674-84-95

 

TRADUÇÃO DE     FLÁVIO R.        KOTHE


( Das Neue Reiche , p.  162):

 

             A palavra

De longe, milagre ou delírio
Levei ao limiar do meu país

E insisti até a deusa Norna
Encontrar em sua fonte o nome —

Pode então pegá-los firme e forte
Ora no cerne brilha e floresce...

Uma vez cheguei após a boa viagem
Com pequena joia rica e suave

Longamente buscou e me deu o informe:

            “Assim no solo fundo nadam aqui dorme.”

A seguir de minha mão escapuliu
E o tesouro o meu país jamais viu...

Triste assim tive eu de aprender:
Onde falhar a palavra, nada há de ser.

 

             A Palavra    -  p.234

 

             Que passo tão leve tão esperto
Passa pelo reino mais próprio
Do jardim encantado de antanho?

Que toque de alerta conclama
Trombeteiro com trompa de prata
Para a sonolenta selva da Saga?

Que sopro secreto se adensa
E penetra pela alma adentro
Da tristeza passada recente

 

            
O novo reino
       —  p. 229- 230

Na mais quieta quietura
Do dia mais lúcido
À vista irrompe súbito
O nunca prevista susto
A alma segura turva

Como o tronco seguro
Ascende com orgulho
Sem regras às alturas
E depois o dilúvio
Até o chão o derruba:

Assim como o oceano
Com som retumbante
Com pancadas selvagens
Bate mais e mais e mais
Na concha abandonada.



(Essas traduções foram feitas ao estudar Heidegger em cursos
na Universidade de Brasília.)

            
*

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Página publicada em setembro de 2023


 

 

 
 
 
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